Estamos no
grande palco da vida e o nosso meio sócio-cultural tem sido o diretor da peça,
impondo os papéis que devemos encenar, determinando com quem devemos
contracenar, dirigindo os roteiros das nossas vidas, gerenciando a nossa
imagem. Alguns são escolhidos para papéis mais relevantes, outros para serem
coadjuvantes e a maioria nunca deixa de ser figurante.
Estamos sempre encenando, todos no mesmo palco, encenando a mesma peça. Mas a vida só torna-se um espetáculo quando assumimos a posição de espectador, no momento em que os papéis deixam de existir, quando observamos sem sermos observados, quando não há preocupação de estarmos atuando bem. Esses momentos são raros, preferimos estar na mira dos holofotes, buscando o reconhecimento do diretor (meio sócio-cultural) para, quem sabe, assumir um papel mais relevante... A fama no teatro da vida é tentadora, abre caminhos, facilita as coisas, mas pode deixar a vida vazia.
Estamos sempre encenando, todos no mesmo palco, encenando a mesma peça. Mas a vida só torna-se um espetáculo quando assumimos a posição de espectador, no momento em que os papéis deixam de existir, quando observamos sem sermos observados, quando não há preocupação de estarmos atuando bem. Esses momentos são raros, preferimos estar na mira dos holofotes, buscando o reconhecimento do diretor (meio sócio-cultural) para, quem sabe, assumir um papel mais relevante... A fama no teatro da vida é tentadora, abre caminhos, facilita as coisas, mas pode deixar a vida vazia.
Experimente
observar a vida em terceira pessoa, olhando de fora do palco, sem fazer parte
da peça, sem assumir qualquer papel, nem mesmo o papel de um crítico. Apenas
observe.
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